terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A RESISTÊNCIA SE RENOVA

 
Do COADE
"De Tudo Ficam Três Coisas: 
A certeza de estarmos sempre começando 
A certeza de que é preciso continuar 
E a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminarmos.
Portanto: 
Fazer da interrupção um caminho novo, 
Da queda um passo de dança, 
Do medo uma escada, 
Do sonho uma ponte, 
Da procura um encontro." 
Poema de Fernando Sabino

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domingo, 22 de dezembro de 2013

VÍDEO DO DIA. IMPERDÍVEL!

O Coral ANALino realiza uma emocionante e imperdível homenagem ao natal. Que o Deus Mercado abençoe todas as mentes alienadas e mergulhadas no hipócrita e mesquinho mundo do consumismo imposto pelo desumano sistema capitalista.

Feliz Anal a todos!


 
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domingo, 15 de dezembro de 2013

IMAGEM DO DIA: O HELIPÓPTERO


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A CIDADANIA COMEÇA NA ESCOLA



No último dia 13/12, o AI - 5 completou 45 anos. O pior de todos os Atos Institucionais realizados pela ditadura militar no Brasil.

Na mesma data, duas escolas públicas (uma em Salvador e outra no Rio) resolveram por decisão dos alunos e professores, alterar seus nomes.

Em Salvador, a Escola Emílio Médici (Ditador e assassino) passa a ter o nome do baiano Carlos Marighella, assassinado pela ditadura foi deputado federal e fundador da Ação Libertadora Nacional (grupo de resistência ao regime de exceção). Já no Rio, a Escola Costa e Silva (Ditador e assassino) passa a ter o nome do falecido deputado federal, senador, ator, militante e poeta Abdias do Nascimento.

Independentemente da burocracia necessária para tais mudanças, é preciso ressaltar a importância de ações como essas.

Como entender uma grande quantidade de espaços públicos com nomes de milicanalhas? É preciso que essas mudanças, ou pelo menos, tentativas de mudanças nesse sentido se espalhem pelo país fazendo com que a sociedade passe a participar diretamente das escolhas dos nomes de espaços públicos bem como o fomento do conhecimento dos fatos históricos.

Sem a história não há como entendermos o presente e projetarmos o futuro.

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domingo, 8 de dezembro de 2013

IMAGEM DO DIA


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MÚSICA DO DIA

Há 33 anos John Lennon era assassinado com apenas 40 anos de idade. Um dos mais importantes músicos da história. Abaixo, uma música de sua grande e necessária obra como forma de homenagem e reflexão.

God (John Lennon)


God is a concept,
By which we measure
Our pain.
I'll say it again.
God is a concept,
By which we measure
Our pain.
I don't believe in magic
I don't believe in I-Ching
I don't believe in Bible
I don't believe in Tarot
I don't believe in Hitler
I don't believe in Jesus
I don't believe in Kennedy
I don't believe in Buddha
I don't believe in Mantra
I don't believe in Gita
I don't believe in Yoga
I don't believe in Kings
I don't believe in Elvis
I don't believe in Zimmerman
I don't believe in Beatles
I just believe in me
Yoko and me
And that's reality.
The dream is over,
What can I say?
The dream is over
Yesterday
I was the dreamweaver,
But now I'm reborn.
I was the walrus,
But now I'm John.
And so dear friends,
You just have to carry on
The dream is over.


Deus (John Lennon)


Deus é um conceito
Pelo qual medimos
Nossa dor
Falarei de novo
Deus é um conceito
Pelo qual medimos
Nossa dor
Eu não acredito em mágica
Eu não acredito em I-ching
Eu não acredito em Bíblia
Eu não acredito em tarô
Eu não acredito em Hitler
Eu não acredito em Jesus
Eu não acredito em Kennedy
Eu não acredito em Buda
Eu não acredito em Mantra
Eu não acredito em Gita
Eu não acredito em Ioga
Eu não acredito em reis
Eu não acredito em Elvis
Eu não acredito em Zimmerman
Eu não acredito em Beatles
Apenas acredito em mim
Yoko e eu
E essa é a realidade
O sonho acabou
O que posso dizer?
O sonho acabou
Ontem,
Eu era o tecedor de sonhos
Mas agora renasci.
Eu era a morsa,
Mas agora sou John.
Então queridos amigos,
Vocês precisam continuar
O sonho acabou.

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA, 95 ANOS DE LUTA CONTRA O APARTHEID

DO COADE

Morreu nesta quinta-feira (5/12), em sua residência, em Johannesburgo, aos 95 anos, o advogado e ex-presidente da África do Sul Nelson Rolihlahla Mandela, um dos mais importantes nomes do século XX.

Maior referência na luta contra o apartheid, o regime de segregação racial, Mandela nunca mediu esforços para que a paz entre seres humanos prevalecesse negando a ideologia de que existem raças humanas e que uma é superior a outra.

A sua luta foi tão profunda que conquistou o respeito de adversários. Ele foi o primeiro presidente negro da África do Sul (1994 a 1999) e recebeu o Prêmio Nobel da Paz (1993).

O “Madiba” (apelido de Mandela), foi reconhecidamente um grande conciliador. Acreditava na transformação através de um processo de transformação baseado no argumento e no convencimento. Recebeu o título de O Pai da Pátria da nação sul-africana. O Dia Internacional Nelson Mandela em defesa da luta pela liberdade, justiça e democracia foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2009.

Esteve 27 anos preso por sua atuação em defesa da liberdade, da democracia e da igualdade racial.

Vale ressaltar que os mesmos que prenderam, perseguiram e excluíram Mandela e tantos outros negros estão hoje, hipocritamente, enviando condolências à família, lamentando a sua morte e ainda praticando o racismo e a discriminação mundo afora. 

Pessoas como Mandela não vivem, existem. Pessoas como Mandela não morrem, se eternizam.

Trecho da sua declaração de defesa no julgamento de Rivonia (Pretória), em 20 de abril de 1964:

"Durante a minha vida, me dediquei à luta do povo africano. Lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Eu defendi o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para o qual espero viver e conseguir realizar. Mas, se preciso for, é um ideal para o qual estou disposto a morrer."

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O PRIMEIRO DE MUITOS DEBATES

Do COADE

No último sábado (30/11) o Coletivo Advogados para a Democracia promoveu o primeiro debate público acerca do tema "O Estado Repressor: Comunicação e Educação como formas de Resistência", no Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo.

Com a presença de cidadãos e cidadãs de diversas áreas de atuação, foi possível realizar debates enriquecedores que apresentaram a todos a problematização do Estado repressor bem como formas de resistência a ele.

Rodrigo Sérvulo (advogado e sociólogo) iniciou os trabalhos apresentando o Coletivo a todos e explicou a razão de sua existência. Informou que iniciava-se ali uma série de debates com a sociedade civil em busca da dignidade aos cidadãos no campo democrático e que esse é um dos objetivos do COADE.  Rodrigo acredita que é preciso fomentar a luta pela efetiva democracia junto a todos os seguimentos sociais. Reforçou que a Associação não é formada apenas por profissionais da advocacia, mas por cidadãos que defendam a democracia plena e que para alcançá-la é preciso união. Segundo ele, não há Estado Democrático de Direito sem uma comunicação, efetivamente, social.

Em seguida, Rachel Moreno (Observatório da Mulher) fez uma apresentação da necessidade de Democratização da Mídia focada na questão da mulher que é constantemente coisificada pelos velhos meios de comunicação que existem em nosso país. Apresentou números alarmantes de violência contra a mulher e apontou alguns caminhos possíveis para ao menos diminuir o assustador cenário. Para ela é necessário que se aprove uma Lei de Mídia que seja capaz de apresentar parâmetros para a prática de informar os cidadãos. Ela reiterou que não se trata de censura mas apenas de garantida da democracia.

O debate seguiu com o tema educação onde os professores presentes puderam trocar experiências e buscar caminhos de resistência e reflexão no cotidiano docente. A campanha DeseducadoSP foi lembrada como um instrumento importante de denúncia e de fortalecimento da luta por uma educação digna.

Ao final, Mateus Oliveira Moro (defensor público) fez apontamentos sobre o Estado e a violência institucional apresentando situações do seu cotidiano e referendando a percepção de que a violência que o Estado pratica não é uma distorção mas apenas uma reafirmação do seu poder, da sua atuação. Tudo está funcionando perfeitamente segundo os princípios que norteiam o Estado e urge mudanças nessas bases. Mateus lembrou que diante dessa constatação é necessário buscar caminhos possíveis para alterar as bases do Estado e um dos caminhos é a resistência.

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